Hoje pela manhã assisti a versão cinematográfica do desenho Marmaduke, uma espécie de Scooby-Doo - sem o Salsicha - só que não tão conhecido. Ele é um cão dinamarquês atrapalhado, que pertence a uma família que está saindo do Kansas para Califórnia, onde vai se meter em mas confusão.
Adaptado primeiro das tiras de jornal para um desenho na tv, onde se tornou popular ao dividir a cena com o gato Heathcliff (uma espécie de Garfield, que aqui ganhou o nome de Lorde Gato), ambos exibidos pela rede Manchete, agora sai em celulóide, o que poderia muito bem nunca ter sido feito.
O filme é sofrível, tornando Benji muito mais atraente àqueles que quiserem ver filmes de animais.
Vendo essa péssima produção, lembro de que existem outros tão ruins quanto, que acabam com a reputação dos demais e das obras originais de onde saíram: Garfield, Vira-Lata e os 101 Dálmatas.
A salvar a dublagem de Bil Murray, não penso em mais nada de positivo nos dois Garfields, e os demais gostaria que nunca tivessem sido feitos.
Filmes que envolvem bichos são muito simpáticos e direcionados a um público "específico", mas nem por isso quer dizer que deve-se aproveitar qualquer roteiro. Clássicos como Lassie ou Beethoven englobam o tipo de sentimento que os filmes desse gênero tem que transmitir, e mesmo sendo clichés, agradam mais do que mega produções ou o iso de efeitos especiais - recurso este que foi muito mal aproveitado na sequência da dança dos cães, ficando pior do que qualquer malabarismo já realizado pela collie ou pelo são bernardo dos filmes acima.
Pra piorar a tortura, assisti ao mesmo dublado, não restando nem o prazer de ouvir o sotaque anasalado de Owen Wilson, que faz a voz do cachorro título. A trucagem na adaptação para nossa língua fica pela "irmandade" entre o cachorro e o gato Carlos, que no original é dublado por George Lopez e faz referência as desavenças dos dois, mas que aqui ficou com um sotaque "hermano", para justficar sua rixa - devia ter alguma piada entre americano e mexicano...
Enfim, se soubesse, teria ficado em casa; agora é com vocês.
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Assim que eu cheguei a Porto Alegre há quase oito anos e morei no Centro,o que mais me chamou a atenção e foi um dos motivos pelos quais me apaixonei por Porto Alegre é que havia na capital dos gáuchos salas de cinema de rua.Também me lembro que no de 2003 foi o último ano do Cinema Guarany,na Rua da Praia,assiti nessa sala de cinema o Exorcista,a origem do mal(bonitinho,mas longe de ser comparado ao original),o Pai da Noiva e X-MEN 2.Realmente,era muito apaixonante ir ao sábado ou domingo,ver aquelas fila imensas na rua da Praia para entrar na sala de cinema.É uma pena que elas não existam mais,pouco além de oferecer cultura a pessoas que por qualquer razão não podem ir aos shopping centers,são pontos de encontro onde as pessoas batem papo e após o término do filme,vão discuti-lo nos bares em volta.É triste vermos por exemplo que o Cine Teatro Presidente ali na Benjamin Constant está aos escombros,há somente a fachada original e os novos donos farão um estacionamento ali.Pena,não que eu não goste das salas refrigeradas dos shoppings,adoro e muito diga-se de passagem,mas é que as salas de cinema de rua tinham uma encanto todo especial porque nasceram em um época onde o cinema tinha aquela aura mágica e romântica onde a pessoa entrava com a certeza de sair em extase das salas.Hoje em dia,analoga a péssima qualidade das produções,as salas de cinema em shoppings ganharam em conforto e luxo mas perderam em charme como ponto de encontro obrigatório antes do bar ou da cafeteria.Belos tempos aqueles dos nos pais e avós,tempos que não voltam mais.
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